sábado, 26 de dezembro de 2009

Eu falo tanto em loucura que..

- Escuta garota, você sai andando por aí feito louca sem saber muito o que está fazendo e implorando beijos de amores que te desprezam?

- Sim, o tempo todo!

- Olha garota, não há espaço para isso na vida!

Ando cansada. Não quero ficar imaginando nem inventando coisas, não sei se estava dormindo ou não. Bebi uma cerveja, uns mojitos e um copo de vodka (de um gole só). Loucura, sem dúvidas.
Senti as palavras saindo com mais facilidade. Fechei os olhos. Aquelas vontades não eram minhas! Estava louca. Não conseguia controlar meu rosto no espelho. Meus pés.. (Meus pés?) Eu não tinha pés!

Você passou e não me olhou. O dia estava lindo, você mais ainda.
O tempo escorrendo lento no bolso direito da minha calça.


Preciso respirar você.

É.. devo estar realmente louca!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Eu que (não) amo você.

Eu desocupei o seu coração, levei tudo - deixei apenas saudades gostosas e ciúmes esquisitos.

Você continua fazendo bagunça na minha sala vip, sentado no meu sofá vermelho, com fones de ouvido enormes, ouvindo alguma música ruim num volume ensurdecedor, transformando minhas paixões em bebidas e fumaças baratas.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Telefone pra você.

Te liguei, sua voz nenhum pouco irritante me atendeu.
Cada vez mais eu percebo o quanto você é meu e o quanto eu te quero de volta.


Não quero desligar.


Me espera aí que eu vou por essa linha branca ser seus botões.

sábado, 12 de setembro de 2009

Cara à cara com a pior metade.

É dia, a luz do banheiro dela queimou, com a maquiagem de ontem ela ouve alguma música boa se lamentando do que passou. Um museu ambulante de tanto lamento.

Ela lava o rosto borrado e faz expressões em frente ao espelho. Ela se acha feia. Ela é feia. Ela chora.

Ela tem vontade de ser menos assim. Menos ela mesma. Menos imperfeita. E mais um monte de coisas que sem a menor intenção ela é.

Alguém precisa amá-la.

Alguém precisa entender o seu amor.

E isso não pode demorar.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

É só o vazio prevalecendo em mais um dia sem você.

Confesso que ficar sem você é estranho. E sinto falta das coisas que eu menos achei que sentiria.

Saí à rua e não te encontrei. Voltei para casa esperando você me ligar e você não ligou.

Querem me fazer aceitar e isso é o que eu menos quero. Eu me mostro feliz lá fora, mas você não sabe o quanto é triste aqui dentro.

Na sua ausência, eu rasguei todas as regras.

Agora pare de nos esconder, porque eu quero saber onde nos encontrar.

E ver se estamos bem.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Me, You and the rest.

(Da gaveta do blog)

Tá, eu vou registar.



Hoje eu me peguei pensando, em você, de um jeito diferente. Você, homem, ser humano, pessoa - como eu gosto de lembrar. Na tua vida. Nas tuas crises. Na sua sensibilidade absurda. Nos seus vícios. Nas tuas mentiras e verdades. No teu jeito de falar. Tudo!



Acho válido tudo que está acontecendo. Gosto de te lembrar que eu sou uma pessoa estranha. E me deixa bem você falar que não.



Mas original impossível.






Orra, me pegar escrevendo sobre algo que eu jurava não sentir e me prometi deixar de lado é estranho. Mas, de certa forma, ele sempre vai estar esperando uma brecha.




E eu dei.




Pronto, registrei.


Tchau.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Acordei com essa..

Peço que fique em meus pensamentos.
Não me deixe sozinha por essas esquinas.
Com nossos retratos nas mãos, eu nunca sei quando é o começo ou o fim.
Me acorde, por favor e me diga que é um começo sem fim.
Me acorde com o meu sorriso que é seu e com o seu cheiro que é meu.

Peço que fique em meus pensamentos e mais de você circule por mim.
Lute contra os meus medos.
Sem você eu fico deslocada.

E..
Peça para que eu fique em seus pensamentos.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

(A)normal.

Gostar de ser desprezada/ignorada.
Gostar de quem não gosta de você.
Gostar que doa enquando durar.
Gostar de ser taxada como louca.





Ah, deve ser da tua natureza.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Às vezes eu acho que sou a protagonista do mangá de algum cartunista machista, bêbado, louco e que não sabe desenhar.

E no fim, eu sempre acabo brincando sozinha, à toa e frustrada numa casa oca e fumegante.