Eu espero, procuro, choro e sempre me vejo sozinha. Parece que estou em uma sala oca, deitada em uma cama sem colchão, borrando minha maquiagem.
Lágrimas involuntárias..
Isso não tem sentido.
Às vezes eu sinto a presença de uma pessoa - no horário de visita. Mas ao mesmo tempo sinto a dificuldade que ela tem de respirar perto de mim.
E mais uma vez ela vai, sem expressão, sem legenda, do mesmo jeito que chegou.
Me dói. Muito.
Há dias que não abro os olhos, abri-los significaria voltar a minha realidade.
A realidade da solidão.
sábado, 11 de dezembro de 2010
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